Devido à rápida disseminação em escala mundial do novo coronavírus, Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, desde março, estado de pandemia. Desde então, muitos países têm mostrado números significativos de pessoas infectadas e de mortes registradas.
Diante desse contexto de crise, é difícil encontrar soluções eficientes para muitas situações. Nesse caso, algumas questões acabam se tornando relevantes, como a hipótese de o seguro de vida arcar com tratamentos e perdas decorrentes do Covid-19.
O que é e para que serve um seguro de vida?
O seguro de vida consiste em um contrato estabelecido entre um indivíduo e uma companhia de seguros. Ele tem como objetivo proteger o segurado e seus dependentes em caso de doenças, acidentes ou, até mesmo, falecimento.
A seguradora recebe o pagamento por parte do segurado mensalmente e, em caso de sinistro, uma indenização é liberada. Ou seja, o seguro de vida garante proteção financeira aos familiares e/ou pessoas que dependem do segurado diante de um risco.
Quais riscos o seguro pode cobrir?
De modo geral, o seguro de vida cobre essencialmente os riscos de morte natural — classificada como a cobertura mais básica. Além disso, pode haver garantia complementar do seguro no mesmo contrato, como a cobertura por morte acidental, invalidez permanente (total ou parcial), diárias de incapacidade temporária, doenças graves, entre outras.
Todas as condições citadas anteriormente se enquadram nos riscos previsíveis. É com base nessa previsibilidade que é possível precificar o seguro e cobrir uma remuneração.
No que diz respeito a situações de pandemia, como o Covid-19, as seguradoras eram autorizadas a excluírem a cobertura dos riscos nessas condições, de acordo com a Susep (Superintendência de Seguros Privados), órgão regulador dos seguros no país.
Dessa forma, os contratos de seguro de vida não cobriam mortes em casos de pandemia. Isso porque as situações excepcionais e fora de previsibilidade comprometem a estabilidade financeira das seguradoras, afetando o pagamento dos sinistros.
Qual a importância de uma boa relação com a seguradora?
Agora que você já sabe mais sobre os serviços das seguradoras, percebeu a importância de manter uma boa relação com elas. Afinal, são responsáveis por oferecer a melhor solução para as necessidades dos clientes.
Assim como a companhia atua com a intenção de criar relacionamentos de longo prazo, procurando ser relevante para o cliente por meio de um serviço que se diferencia pela qualidade técnica e liderança, o segurado deve cumprir com suas responsabilidades e respeitar as normas da empresa contratada.